COMISSÃO PARA AVALIAÇÃO DE JUROS NOMINAIS SOBRE O DÉFICE PÚBLICO

A CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO TÉCNICA QUE AVALIE A GESTÃO DOS CRÉDITOS AO ESTADO, NA PRESENÇA DA BANCA E DE TÉCNICOS DE CONTA INDEPENDENTES, PODERÁ EVENTUALMENTE IMPEDIR A DETONAÇÃO DA BOMBA QUE É A CRATERA DO DÉFICE PÚBLICO.
UM CRATERA TOTALMENTE DESCONHECIDA.
PENSO QUE NÃO SERÁ ATRAVÉS DE MORATÓRIAS SOBRE O PAGAMENTO DE JUROS QUE EVENTUALMENTE SANEARÁ AS CONTAS PÚBLICAS.
PARECE-ME EVIDENTE QUE A BANCA TEM CONSCIÊNCIA DA PENHORA (IMPLÍCITA)ABSOLUTA SOBRE OS BENS E SERVIÇOS DO ESTADO, E APENAS POR PIADA REFIRA-SE QUE A HIPOTECAR A DÍVIDA DO ESTADO SE COMEÇARIA AQUI E ACABAVA-SE EM FRANÇA.
A BANCA TEM DE FACTO ALGUNS PRIVILÉGIOS. A COMEÇAR NA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS NAS QUAIS NÃO LHE SÃO IMPUTADOS OS IMPOSTOS POR PARTE DO ESTADO, MUITO EMBORA O DIREITO ECONÓMICO A ELES SE REFIRA. AO CONTRÁRIO, A BANCA NUNCA SE ESQUECE DE APLICAR DESPESAS SOBRE OS SEUS PRÓPRIOS CONTRATOS.
MAS, A BANCA TAMBÉM PERDE COM UM ESTADO INCOMPETENTE E LAXIVO.
NOMEADAMENTE NA BUROCRACIA INFINDÁVEL A QUE ESTÃO SUJEITOS OS NEGÓCIOS EM GERAL, E MUITO PARTICULARMENTE AS GRANDES OPERAÇÕES FINANCEIRAS.
TEMPO, NO MUNDO DOS NEGÓCIOS, É DINHEIRO. QUEM NÃO ESTÁ, ESTIVESSE.
INTERFERIR NA LIBERDADE DE REALIZAÇÃO DE NEGÓCIOS É DESVANTAJOSOS PARA O ESTADO.
O ESTADO DEPENDE, QUASE NA TOTALIDADE DOS EMPRÉSTIMOS CONTRAÍDOS JUNTO DA BANCA.
SE A BANCA NÃO REALIZA GRANDES NEGÓCIOS, EMPRESTA DINHEIRO COM MAIOR DIFICULDADE, QUER CONTRATUAL QUER FACILITADORA NO PREÇO DO DINHEIRO.
LOGO, SE A BANCA NÃO É DE TODO INGÉNUA, NEM O ESTADO FOSSE DE TODO ESTÚPIDAMENTE INCOMPETENTE, A AVALIAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS, A SUA OBJECTIVIDADE PÚBLICA, E O ÓNUS DA OPERAÇÃO PODERIAM SER OBSERVADOS COMO UM CASAMENTO FELIZ A LONGO PRAZO.
CASAMENTOS FELIZES, COMEÇAM NA LEALDADE, NA HONESTIDADE E NA VONTADE DE MABAS AS PARTES.
ALIENAR AS RESPONSABILIDADES, DE UNS E OUTROS, PRESENTES NESTE NEGÓCIO PÚBLICO, INTERMINÁVEL PELA SUA NATUREZA, SUSCITA SÉRIAS DÚVIDAS SOBRE AS INTENÇÕES DE TODOS OS ENVOLVIDOS.
A DESPESA CORRENTE DO ESTADO, É ANTES DE MAIS NADA, AUMENTADA OU DIMÍNUIDA PELA GESTÃO DE EMPRÉSTIMOS, PELA CONDUÇÃO DOS IMPOSTOS E PELA FISCALIZAÇÃO DOS GASTOS.